Com o cérebro interligado ao videogame
O cérebro humano e as sinapses que interligam os neurônios em demasia é uma
desvantagem evolutiva. Todos nós nascemos com muito mais sinapses do
que precisamos, portanto toda criança nasce com inteligência, mas aquelas que não a usam perdem com o tempo.
Estimular o cérebro da criança desde cedo é uma das tarefas mais importantes de toda mãe e todo pai modernos. E os videogames que são considerados uma praga pela maioria dos educadores e pedagogos trazem uma nova realidade, pois bons videogames impedem a regressão sináptica.
O famoso SimCity, um jogo em que você é o prefeito de uma pequena vila, e, dependendo de suas decisões, ela pode se tornar uma megalópole ou não. Se for um péssimo prefeito, a população se mudará para a cidade vizinha, e fim do jogo. Ele ensina a prever o futuro daqui a cinqüenta anos.
No jogo Médico, as crianças aprendem a fazer um diagnóstico diferencial, a pior das alternativas sendo uma apendicite. Nesses casos, elas têm de operar "virtualmente" o paciente seguindo condutas médicas corretas. Que matéria ou professor ensina esse tipo de autodisciplina?
Como em tudo na vida, é necessário ter moderação nas horas devotadas ao videogame. Porém, jogá-lo é uma ótima forma de estimular o cérebro da criança e impedir sua regressão sináptica, além de ensinar planejamento, paciência, disciplina e raciocínio, algo que nem sempre se aprende numa sala de aula.
Acredito que o relato acima é o verdadeiro exemplo de como introduzir o lúdico na educação de uma maneira disciplinada e monitorada, por pessoas entendidas sobre o assunto, no caso aqui exposto o videogame, que ajuda em um dos principais órgãos de nosso corpo: o cérebro.
Vanessa Iaremenco
Texto: acadêmico
Fonte: Editora Abril, Revista Veja, edição 1926, ano 38, nº 41, 12 de outubro de 2005, página 22
Stephen Kanitz é administrador por Harvard.
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